segunda-feira, 1 de julho de 2024

Esperança

 

Esperança




 

Ouço um grito de puro desespero

Vem do fundo da minha alma cansada e sozinha

Vem das profundezas da dor e do medo

Cheio de solidão e sombras

Ouço como o rugido de um trovão

Ou o estrondo de um vulcão há muito adormecido que de repente volta à vida

Ouço o desespero do terror e em seguida

Um silêncio tumular

Como se aquele grito há tanto reprimido

De repente fizesse soar

Em um único sopro

Toda a energia acumulada

E após esse último alento

Não sobrasse mais nada

Silêncio. Branco. Vazio.

Não mais medo, dor ou desespero.

Não mais trevas ou solidão

Apenas o silêncio.

A esperança pode então voltar

A Paz pode então se insinuar

Os olhos se abrem

E a luz então

Pode voltar a brilhar.

 

2 comentários:

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